sábado, 27 de junho de 2009
Hay Crackers
Meus epigramas foram escritos durante longas caminhadas ao lado de Guilherme de Almeida, Paulo Leminski, Oswald de Andrade, Antonio Carlos Lucena, Marlene Bilenky, Patt Raider...
Guilherme de Almeida, "Rua", da editora Martins, no qual se publicou o poema "Augusta":
Reta corcovada.
brusca Motoneta
perereca pelos
paralelepípedos.
brusca Motoneta
perereca pelos
paralelepípedos.
As anotações demarcatórias representadas pelo epigrama tem um sabor imperial em Leminski:
eu te fiz, poema,
sou teu deus
agora
ajoelha e me adora.
sou teu deus
agora
ajoelha e me adora.
Oswald de Andrade:
américa do sul
américa do sol
américa do sal.
Amar sem ser amado
É como entrar no banheiro errado.
américa do sol
américa do sal.
O bom humor do Antonio Carlos Lucena:
Amar sem ser amado
É como entrar no banheiro errado.
e:
a bela e doce canção de Marlene Bilenky:
Olhares perdidos na Paulicéia
Olhares inúteis no meio do caminho
fazem e refazem de mim uma sombra sem sol.
Olhares inúteis no meio do caminho
fazem e refazem de mim uma sombra sem sol.
Com vocês, os meus
Hay Crackers...
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Hay Crackers
Ao criar a pequena série "Crackers" estava às voltas com o estilo epigramático de alguns artistas contemporâneos, entre estas "Caprichos e Relaxos" de Paulo Leminski, publicado pela Editora Brasiliense.
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
As "Pílulas de Vida do Dr. Touché" publicado em outubro de 1980 ajudaram a compor as linhas gerais do meu itinerário.
Ao lado do livro precedente "10 Up"; da exposição de Lourdes Cedran e eventos da chamada "Arte Postal" que tiveram enormes mostras no Centro Cultural São Paulo, comecei a moldar minhas idéias na órbita espacial exposta nos processos plásticos. A escassez de meios proporcionara a muitos artistas o arrojo experimental necessário à "iluminação" das primeiras linhas...
Recordo que os eventos não eram concorridos como nos dias atuais. Tínhamos largo tempo para ficar à roda das obras expostas. Nos salões não se topava com as multidões de hoje com suas presenças diligentes, afetados por uma "urgência devoradora" do tempo aniquilador...
A contemplação também se dava ao longo de períodos maiores, o calendário não era exíguo como ficou a partir dos anos 90.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Round
sábado, 14 de março de 2009
pre face
Luiz Carlos Coelho, Lizete Mercadante Machado, Antônio Carlos Lucena, Patt Raider, Marlene Bilenky, Guido Bilharinho, Take, Liane Rossi entre muitos outros, são poetas ao meu alcance àquela época. Contrapontos à poesia feita nas impenetráveis altitudes das editoras, comercializados em livrarias, estudados em classe...
Depois de 1983 consegui colocar toda a produção em ordem. A página inaugural foi a que segue:
Q
soy
el
hombre
OCO
um
mero
homo
drama
em
Q
O
todo
sempre
A
parte
de
um
tolo
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tícula
R
aza
nte
:
a
toy
man
.
No ano da publicação o aspecto mudou um bocado. Em 1994 comecei minha experimentação em computador, apresentação de "slides" etc...
2009: modernidade
Começar minha existência na arte em um ambiente demarcado pela escassez dos meios determinou séries experimentais incontáveis. Entre a concepção e a realização do poema era-me possível vê-lo a olho nu, emergindo das tintas, tecidos e papéis...
Este novo ambiente, plano e público é assustador.
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